domingo, 12 de outubro de 2014

O MEDO NO OLHAR


Foi mais um dia daqueles, cansativo ao extremo, em que você trabalhou como um escravo e usou sua energia mental na escola noturna, vai para casa como um zumbi de cansado, só pensando em dormir para se preparar paro o próximo dia fatigante.

Faz sinal para o ônibus, o motorista não para no ponto. Se quiser chegar em casa é melhor correr, o dia é frio e o personagem dessa história é o filho do meio de uma família de muitas crianças, ele usa um casaco que pertenceu ao seu irmão mais velho, não esta novo mas também não esta velho, da para usar. Ao entrar no ônibus ainda ofegante por ter corrido até onde o ônibus parou, uns cinquenta metros depois do ponto, meteu a mão no bolso com a velocidade de quem esta cheio de adrenalina, e todos olham desesperado para o rapaz esperando o anuncio do assalto, puxou o cartão de passagem e encostou na maquina do ônibus, dessa vez não, apesar de ser pobre, morador de comunidade esse não roubava, levou em consideração os valores passados pela mãe vendedora e o exemplo de bom cidadão do pai mecânico que tem o ensino fundamental incompleto, mas seus conhecimentos são maiores do que de muito engravatado lá do planalto.

Mesmo tendo boa educação, causava-lhe repugnância, os olhares assustados de pavor e tensão era nessas horas que as mentes dos jovens se pervertiam declinando-se para o mau, mas não a esse jovem que queria ter seu rosto estampado nas mídias por algo bom que fez e não por algo mal que afligiu as outras pessoas, porem depois que passou a roleta, botou a mochila para o ombro direito, meteu a mão na bolsa, fez uma cara maliciosa como ele imaginou que faria um assaltante é gritou atenção, vocês pensam que sabem o que se passa na minha mente ou o que eu estou prestes a fazer, vocês até acreditam que vou puxar uma arma, mas saibam que Deus não vê como vocês que julgam pela aparência, a arma que carrego na bolsa é a resposta para o medo de vocês é foi ai que o jovem puxou a Bíblia.

Entre os passageiros daquele ônibus haviam muitos Cristãos, mas o jovem estava muito sentido com aquela situação de negação desceu no próximo ponto sem continuar o discurso, suas lagrimas eram de tristeza, mas mesmo sem entender o que tinha feito ele mudou o conceito de muitos que estavam naquele ônibus.

Nota do Autor

Confesso que enquanto escrevia esse conto pensei em matar esse jovem descriminado, da um fim mais dramático, todavia quem foi que disse que o herói das histórias sempre precisam ser sacrificado? Jesus já foi sacrificado e esse sofrimento é o bastante, mas graças a nossa forma de julgar pelo que vemos, sem ter o devido respeito para com os outros que pessoas matam e morrem em todos os lugares a todo tempo. MUDE SEUS CONCEITOS ou continue sendo um individualista mesquinho que se acha melhor que todos. Lembrando aos céticos, agnósticos e ateus não escrevo com o intuito de convencer ou converter ninguém ao cristianismo, escrevo por que o mundo precisa rever alguns conceitos.